O lado profissional e o lado emocional se entrelaçam constantemente, dado que cada vez mais a humanização e a valorização da individualidade tem se tornado presentes nas empresas .O funcionário não é visto apenas como mão de obra, mas sim como um ser humano por completo. Dessa forma, relações dentro do ambiente de trabalho podem adquirir um aspecto mais pessoal também, o que, às vezes, pode gerar certos conflitos. Portanto,a psicologia no RH reconhece essa parte mais pessoal dos funcionários, preocupando-se em interpretar comportamentos e priorizar o bem-estar individual e do grupo, com o intuito de, consequentemente, atingir uma máxima produtividade.
O psicólogo não substitui o gestor de RH e vice-versa. O psicólogo, como foi dito, está voltado para o comportamento das pessoas no ambiente de trabalho e os impactos das relações interpessoais. Já o gestor, mesmo se preocupando com isso, se relaciona mais com a questão de tornar o setor mais eficiente e conquistar objetivos estratégicos. Porém, os dois conseguem trabalhar juntos em alguns aspectos. Tal como na etapa de Recrutamento e Seleção, em que o profissional da psicologia consegue oferecer um olhar mais descritivo acerca da personalidade do candidato e criar um perfil mais completo, para assim, encontrar o melhor encaixe para a vaga pretendida. Além disso, pode ajudar no treinamento e desenvolvimento, visando abordar assuntos como comunicação não-violenta, como dar feedback, inteligência emocional e entre outros.
De acordo com o Relatório Mundial de Saúde Mental, publicado pela OMS em 2022, dados apontam que colaboradores mentalmente saudáveis podem ser até 12% mais produtivos. Ademais, aponta que funcionários com um nível alto de satisfação com seu ambiente de trabalho tendem a ser 3 vezes mais criativos em suas funções, tendo em vista que se sentem motivados pela sinergia.
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